Feliz Páscoa! Feliz Pessach!

A ressureição de Cristo é a razão da Páscoa cristã. Mas, não são só os cristãos que festejam a Páscoa. Na noite de hoje, dia 18 de abril, iniciam-se as comemorações do Pessach, a Páscoa judaica, que marca a libertação do povo judeu da escravidão no Egito. O Pessach é comemorado por oito dias seguidos e, durante esse período, é proibido comer, beber ou ter posse de qualquer alimento fermentado, substituindo-se o pão e seus derivados pelo matzá (pão ázimo e sem fermento). Para os cabalistas é um período ainda mais especial, cuja energia é toda favorável para sairmos da escravidão do ego, do desejo de recebermos para nós mesmos. Uma energia capaz de nos libertar do sofrimento vindo das nossas vontades reativas, dos impulsos, dos desejos egocêntricos. De tudo que nos torna escravos da necessidade de nos superaramos a cada dia, de nos igualarmos aos nossos amigos. Escravos da relações superficiais, escravos do que os outros pensam de nós, de como somos vistos pelos outros. O Pessach, segundo os cabalistas, é uma incrível abertura de energia para a libertação do nosso ego! A energia de libertação que ficou disponível há 3.300 anos no Egito é a mesma energia que retorna nesta data! A mesma energia espiritual que retorna a cada noite de Pessach. Você parou para pensar um pouco nisso? Percebeu que todo caos e sofrimento humano advém da nossa escravidão ao nosso ego? Quer sair desse cativeiro? Então volte sua energia toda para o outro, naquilo que você pode começar a fazer agora pelo outro. Canalize tudo de bom que tens não para ti, mas para o outro. Outras poderosas ferramentas também estão disponíveis para que sejamos plenos e que essa nossa plenitude não morra, não seja efêmera. Disponível para todos, independente de religião. Feliz Pessach aos queridos professores Marcelo Steinberg, Daniel Kwintner, Moshe Yogev e Yonatan Shani, do Kabbalah Centre. Feliz Pessah, Shimon, Amir e toda galera que está na correria para tudo dar certo. Muita Luz a todos queridos amigos que já fiz nesse meu rebirth. Façamos na Páscoa, ou no Pessach, cada um de nós, o nosso renascimento.